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segunda-feira, 12 de abril de 2010

A Razão do Teu Viver

Cuide de teu campo
Sempre na esperança de atrair um mero milagre da vida
Um mero milagre de um dia

Continue ansiando para ouvir o bater surdo de suas asas
Para sentir a brisa inexistente
E ver o invisível diante dos teus olhos
Aguarde aquela borboleta

Tente evitar que os cabelos negros tornem-se teu véu
E que a chuva não lave teus olhos
Para que possa ver o motivo de cuidar de teu campo

Quando ouvir o som do inaudível
Ver aquilo que não está aqui
E sentir o intangível
Terá experimentado a razão do viver.

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