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domingo, 11 de abril de 2010

O paradoxo sem ele mesmo

O relógio corre
Porém o mundo não gira
Os dias não se alternam
A noite não cai

A vida fica estagnada
A morte torna-se rotina
A tristeza alegra

A esperança morre primeiro
O calor esfria
O frio abriga
A dor conforta

O mar afoga a inocência
A correnteza arrasta as montanhas
O vento varre a alma.

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