Páginas

quarta-feira, 5 de maio de 2010

...

Nós somos aquilos que somos, nada a mais, nada a menos, meras existências ínfimas e sem importância num ciclo temporal que nunca chegaremos a entender, ou sequer ter noção de sua enormidade e atemporalidade, não vimos seu começo e não veremos seu fim, não sabemos onde encontrar a nós mesmo nessa vastidão de espaço e tempo, e damos um valor imenso a coisas que nunca importarão e desaparecerão assim como tudo que conhecemos, tudo que está a nossa volta não passa de um momento único que apesar de que ficará para sempre marcado também será para sempre um momento esquecido e sem sentido, levando-me a feliz inconclusão de que nada do que façamos, sintamos, ou qualquer coisa do gênero, possui algum sentido, nada nem niguém, tudo e todos, somos simplesmente momentos breves sem razão perambulando por ai sem rumo esperando que coisas banais signifiquem alguma ou marquem, sendo que tudo voltará a ser poeira.

sábado, 1 de maio de 2010

mais um algo de um projeto em andamento...

...e o vento suspirou uma brisa em resposta ao andarilho rubro, a surpresa seria verdadeira...