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quarta-feira, 5 de maio de 2010

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Nós somos aquilos que somos, nada a mais, nada a menos, meras existências ínfimas e sem importância num ciclo temporal que nunca chegaremos a entender, ou sequer ter noção de sua enormidade e atemporalidade, não vimos seu começo e não veremos seu fim, não sabemos onde encontrar a nós mesmo nessa vastidão de espaço e tempo, e damos um valor imenso a coisas que nunca importarão e desaparecerão assim como tudo que conhecemos, tudo que está a nossa volta não passa de um momento único que apesar de que ficará para sempre marcado também será para sempre um momento esquecido e sem sentido, levando-me a feliz inconclusão de que nada do que façamos, sintamos, ou qualquer coisa do gênero, possui algum sentido, nada nem niguém, tudo e todos, somos simplesmente momentos breves sem razão perambulando por ai sem rumo esperando que coisas banais signifiquem alguma ou marquem, sendo que tudo voltará a ser poeira.

3 comentários:

  1. Taí, gostei muito!

    Um abraço,

    JCG

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  2. aah.. lindo demais!
    de: sua prima preferida,
    para: meu primo preferido :D

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  3. Gostei,continue escrevendo,um abraço.
    CG.

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